
Mineiro teve uma ascensão meteórica no futebol. O jogador, revelado no Guarani, teve ótima fase no São Paulo, onde foi eleito o melhor volante do Brasil em 2005 e 2006, anos em que saiu vitorioso do Brasileirão. Ainda fez parte do grupo do São Caetano, campeão paulista em 2004.
Na Seleção, venceu a Copa América de 2007 e ainda herdou a vaga de Emerson, cortado dias antes da Copa de 2006.
A pedido de Luiz Felipe Scolari, foi contratado pelo Chelsea em 2008, mas no clube londrino, fez apenas uma partida e depois nunca mais atuou. Logo depois, teve uma passagem curta e sem sucesso pelo Schalke 04-ALE.
O volante estava negociando um retorno ao futebol brasileiro. Diziam que América-MG e Atlético-MG chegaram a abrir negociações com o jogador que logo depois foi anunciado pelo pequeno clube alemão da quarta divisão.
No Tuz Koblenz, Mineiro chegou com status de ídolo e de maior contratação da história, tanto que recebeu a camisa 12, número característico de torcedores. Na apresentação, o clube realizou uma noite de autógrafos para a torcida recepcionar o brasileiro. Chega a ser decadente esta história.
Eu nunca achei Mineiro dos piores não, mas está provado que foi um jogador que deu muita sorte na carreira. Caiu em um time que tinha o melhor elenco do Brasil e que foi tricampeão nacional. Depois herdou uma vaga em uma Copa do Mundo. Chegou a jogar em um dos clubes mais poderosos da Europa, mas seu destino foi terminar na quarta divisão alemã. Seria muito melhor retornar ao Brasil e encerrar a carreira dignamente por aqui, mesmo que fosse no América-MG. Pelo menos, seria em um clube de Série A.