O inédito campeão da Copa Sul-Americana só foi conhecido nas penalidades máximas. Atlético-PR e Junior Barranquilla repetiram o placar da partida realizada na Colômbia e a marca da cal decidiu o título. E dali, o Furacão provou ser muito mais eficiente. Os colombianos perderam penais nas duas partidas. O caneco veio após empate em 1 a 1 e 4 a 2 nas penalidades. Mais de 40 mil torcedores compareceram a Arena da Baixada e registraram o recorde público do estádio.
O "Furacão" saiu na frente aos 25 minutos com o artilheiro Pablo. Raphael Veiga deixou o camisa 5 na cara do gol e ele não costuma desperdiçar.
Tiago Nunes perdeu Marcelo Cirino no intervalo. Rony foi para o jogo. Mas o incansável Junior Barranquilla não é bobo. Não por acaso é o virtual campeão nacional após golear no jogo de ida da decisão do Colombiano. Foi muito superior na etapa final e empatou aos 12 minutos com Téo Gutiérrez, de cabeça em cochilo do capitão Lucho González.
Os dois times tiveram oportunidades na segunda etapa. Barrera chegou a mandar uma bola na rede pelo lado de fora do goleiro Santos. Nikão era quem mais tentava no Atlético-PR.
Mal começou a prorrogação e o Atlético-PR perdeu Nikão e Pablo, lesionados. Marcinho e Bergson foram para o jogo. Rony aberto na esquerda era uma boa opção de ataque do time brasileiro.
Aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Téo Gutiérrez teve espaço e deixou González na boa. Santos derrubou o jogador na área. Pênalti marcado, mas o camisa 10 Barrera isolou. A equipe colombiana conseguiu a proeza de desperdiçar pênaltis nas duas partidas decisivas.
A Arena da Baixada explodiu em felicidade. Bergson arriscou de fora da área e Viera foi buscar. E o jogo foi mesmo para os pênaltis.
Jonathan, Raphael Veiga, Bergson e Thiago Heleno marcaram. Fuentes mandou na trave e Téo Gutiérrez isolou e o Atlético-PR comemora a inédita conquista e consequente classificação para a fase de grupos da Taça Libertadores da América de 2019.
