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quinta-feira, 11 de julho de 2013

APÓS "FÉRIAS" NOS ESTADOS UNIDOS, JUNINHO RETORNA A SÃO JANUÁRIO

No dia em que apresentou o técnico Dorival Júnior, o Vasco confirmou o retorno de Juninho que começará a terceira passagem pelo clube carioca.

O meia rescindiu contrato com o New York Red Bulls na semana passada e ainda não estava decidido se seguia a carreira ou não. O atleta deve atuar por mais seis meses e depois pendurar as chuteiras.

O presidente Roberto Dinamite confirmou o acerto. A apresentação do "Reizinho" ainda tem data para acontecer. O dirigente disse que o contrato é muito bom para ambas as partes.

A tendência é que Juninho não demore a reestrear, já que estava atuando normalmente nos Estados Unidos.

Juninho deixou o Vasco há seis meses por causa da crise financeira do clube e pelo projeto de atuar em um novo país, mas não deu certo por lá e voltou para o clube do qual é ídolo eterno.

Com certeza, os súditos estarão prontos para receber, novamente, o Rei de braços abertos. Juninho não deve atuar em todas as partidas. A comissão técnica deve montar um planejamento para o jogador que já está com 38 anos.

A VOLTA DO CAMPEÃO MUNDIAL

Paulo Autuori está de volta ao São Paulo após oito anos. Pelo clube, o treinador venceu a Taça Libertadores da América e o Mundial de Clubes em 2005. O contrato assinado vai até dezembro de 2014.

O treinador pega o clube em crise. O São Paulo vem de quatro derrotas consecutivas, mas pode dar uma volta olímpica na próxima quarta-feira contra o  Corinthians pela Recopa Sul-Americana. Na partida de ida, o Timão venceu por 2 a 1.

Na primeira passagem pelo clube, Autuori chegou após o título estadual. Em 53 jogos, conquistou 25 vitórias, 11 empates e 17 derrotas com aproveitamento de 54%. O treinador ficou apenas um dia sem clube depois de pedir demissão do Vasco.

A torcida preferia Muricy Ramalho, mas a diretoria escolheu Autuori. Dizem que a pedida salarial foi o principal empecilho. 

HERÓICO, GALO ESTÁ NA FINAL DA LIBERTADORES

E não é que deu? Foi heroico. Poucos acreditavam (tirando a massa atleticana), mas o Atlético-MG venceu o Newell’s Old Boys por 2 a 0 e graças ao goleiro Victor (mais uma vez) está na final da Taça Libertadores da América. Mais do que merecido.

Logo aos dois minutos, o time brasileiro saía na frente após saída errada de bola da defesa argentina. Ronaldinho deu o passe e Bernard marcou, tocando na saída do goleiro Guzmán.

O Newell’s não passava do meio de campo. A marcação e o estilo de jogo adotado pelo Atlético era o exato.

Com o passar do tempo, a equipe visitante foi entrando no jogo. Maxi Rodríguez nada errava. O pior foi perder o experiente Gabriel Heinze por lesão ainda na primeira metade da partida.

Guzmán salvou o Newell’s em alguns momentos. Em uma finalização de Diego Tardelli, chegou a ser atingido e teve que ser atendido pelos médicos por alguns minutos em campo.

O Atlético-MG voltou mal para o segundo tempo, mas a torcida não deixou de apoiar em nenhum momento e cantava “ Eu acredito”.

Pensando no pior, o técnico Cuca resolveu fazer uma alteração que soava como desesperadora. Sacou Diego Tardelli (mal na partida) e Bernard (autor do primeiro gol) para as entradas de Alecsandro e Guilherme, mas o ex-jogador do Cruzeiro e tantas vezes questionado pelos atleticanos estava iluminado.

Depois de uma interrupção por pouca energia, Guilherme tentou e a bola passou raspando,  mas pouco depois, não deu para o arqueiro do Newell’s que não chegou na bola certeira no cantinho. Quero ver a torcida falar agora e chamar o meia atacante de “Maria”.

Na cobrança por pênaltis, mais sofrimento. O Galo batia na frente. Fez com Alecsandro e Guilherme, mas perdeu com Jô e Richarlyson. Sorte que Casco e Cruzado também falharam ao chutar nos ares. Na última cobrança, Ronaldinho deslocou o goleiro e o craque Maxi Rodríguez cobrou para defesa de “São Victor” que garantiu mais uma vez um time brasileiro em uma final de Libertadores.


Contra o Olimpia, o Galo é muito favorito. Deve e merece ser campeão de forma inédita. Um ponto contra será não poder jogar no caldeirão do Estádio Independência, mas no Mineirão cabe muito mais gente para comemorar o título tão esperado pelos torcedores.