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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DECEPÇÃO NA VOLTA DO VASCO À LIBERTADORES

Não foi a estreia que a torcida do Vasco tanto esperava. Depois de 11 anos de ausência, o time, que voltava à Libertadores, foi derrotado pelo bom time do Nacional de Montevidéu em pelno Caldeirão de São Januário. A equipe uruguaia é uma das mais tradicionais do continente e já venceu a competição em três oportunidades.

Desfalcado de Allan, Eder Luis, Fagner e Romulo, o técnico Cristóvão Borges teve de recorrer ao garoto Max na lateral direita. Felipe e Juninho começaram jogando juntos pela primeira vez no ano.

O Nacional tocava bem a bola e desde o início dava para perceber que os urguaios estavam melhores e poderiam sair com a vitória, mesmo fora de casa.

A primeira chance de gol foi do Vasco. Após boa troca de passes, a bola chegou para Diego Souza na entrada da área e o meia bateu forte, mas passou por cima, raspando a trave do goleiro Burián.

O Nacional respondeu com duas jogadas rápidas. Calzada e Viudez chegaram pela esquerda, mas Fernando Prass (que voltava ao time após lesão) estava atento.

Até que aos 29 minutos, os visitantes abriram o marcador. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Dedé desviou e a bola entrou no gol de Fernando Prass. Em uma noite em que tudo deu errado, até o ídolo Dedé marcou gol contra.

No último minuto do primeiro tempo, Diego Souza deu uma arrancada, passou por três marcadores e foi derrubado na entrada da área. Na batida, Juninho não estava com o pé calibrado e o goleiro Burián não teve dificuldades para encaixar a bola.

No intervalo, Cristóvão Borges sacou o inexperiente Max e improvisou Fellype Bastos pela direita. E tudo piorou quando o zagueiro Rodolfo errou na saída de bola e após cruzamento da direita, o atacante Sánchz mandou, de peixinho, para o fundo das redes. Estávamos ainda no primeiro minuto do segundo tempo.

O time uruguaio atacava sempre pela esquerda, aproveitando a carência do lado direito vascaíno. A entrada de Fellype Bastos não mudou em nada o panorama, já que trata-se de um volante e não um lateral de ofício.

O atacante Carlos Tenório estreou e entrou no lugar de um irreconhecível Felipe e o grandalhão equatoriano andou brigando com a bola em alguns lances.

Até que aos 28 minutos, Diego Souza tocou para Juninho que cruzou para Alecsandro escorar e diminuir o prejuízo. Ainda restavam quase 20 minutos de jogo e a torcida passou a acreditar, pelo menos, no empate. Os torcedores pediam por Bernardo, mas como Cristóvão não atendeu, foi chamado de burro. Este era o som que ecoava pelas arquibancadas de São Januário.

Vendo que o Vasco estava a mil em busca do empate, o técnico argentino Marcelo Gallardo colocou o experiente Recoba em campo e o uruguaio cadenciava o jogo. Era o que o Nacional queria. Esfriar o ímpeto dos donos da casa.

Aos 45 minutos, Tenório chegou a marcar, de cabeça, mas estava impedido e o gol foi corretamente anulado. No banco de reservas, o zagueiro Renato Silva foi expulso por reclamação.

A estreia não foi nada boa para o Vasco. Ainda mais que o grupo é bem forte e perder em casa, com certeza, não faz parte do manual para ter sucesso na Taça Libertadores. Já o Nacional provou que tem um bom time e deve se classificar no grupo. O Vasco, agora, terá de correr atrás.

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