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terça-feira, 6 de novembro de 2012

DEMITIDO DE NOVO

E parece ter chegado ao fim mais uma passagem de Adriano pelo Flamengo. Desta vez o atacante sequer entrou em campo. Em 75 dias de clube, foram seis faltas, muita balada, bebida, funk e zero de comprometimento. O clube tentou ajudar, mas o atleta, será que podemos chamá-lo ainda de atleta? Não quis ser ajudado.
 
Como o contrato com o Rubro-Negro previa rescisão em caso de três faltas, Adriano nada recebeu no clube. Sabendo que seria demitido pelo diretor de futebol, Zinho, o jogador se adiantou e, via assessoria de imprensa, disse que só voltará ao futebol em 2013 e talvez não seja no clube do coração. Quem será o louco para apostar no antigo Imperador?
 
Adriano, aos trancos e barrancos, até conseguiu se recuperar da nova cirurgia de tendão no pé esquerdo, mas não entrou em campo. Também de que adiantaria jogar três ou quatro jogos na reta final do Campeonato Brasileiro?
 
Na última semana, o Imperador pediu para ser liberado dos treinos por alguns dias e foi visto em uma casa noturna, visivelmente alterado, em cima do palco falando que "ninguém tiraria a favela dele".
 
De 2010 para cá, o jogador mais colecionou probemas fora do campo do que foi manchete nas quatro linhas. Na Itália, atuando pelo Roma e ganhando um milhão de reais mensais, vivia com contusões, estava sempre pedindo para visitar o Brasil e não foram poucos os casos de indisciplina. No ano passado, o Corinthians tentou dar uma chance, mas não contou com o jogador, que estava machucado novamente, na campanha do título brasileiro e acabou demitindo o mesmo por justa causa devido às ausências em treinos.
 
Muitos pensaram que o Flamengo poderia ser a clínica de reabilitação, mas não foi. Adriano se ausentou de vários treinamentos sem justificativas e acabou decepcionando que lhe deu a mão. O contrato previa vencimentos de 50 mil reais, mas nem isso o atacante recebeu, já que existia uma cláusula falando que o clube não pagaria em caso de três faltas durante o período.  
 
Acredito que este seja o fim da carreira de um jogador de 30 anos que disputou uma Copa do Mundo (2006) e poderia chegar muito mais longe se levasse o futebol a sério. Mas para ele, a prática do esporte não é a prioridade. 

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