A América é rubro-negra. Foi sofrido, mas Gabigol decidiu. Assim como vem fazendo durante todo o ano de 2019. O River Plate saiu na frente, tinha o controle da partida, mas o artilheiro do futebol brasileiro na temporada virou o marcador com gols aos 43 e 46 do segundo tempo.
Assim como em 1981, título da Libertadores para o Flamengo em um 23 de novembro. Festa na Favela!
A partida começou com o Flamengo mais no campo de ataque, mas sem dar trabalho ao goleiro Armani. Aos poucos, o experiente time argentino foi fazendo o jogo a sua maneira. Até que aos 14 minutos abriu o placar. Filipe Luís cortou mal, Nacho Fernández recebeu na direita cruzou fraco e a bola passou entre Willian Arão e Gerson para o encontro com Borré que pegou de primeira sem chance para Diego Alves.
O River picava a partida, cometia faltinhas que não deixavam o Flamengo chegar ao ataque. Bruno Henrique ficou devendo nos primeiros 45 minutos. Gerson também pouco fez. Do outro lado, Pinola e Enzo Pérez ganhavam todas. O time argentino mostrava mais disposição, ganhava todas as divididas e chegava com rapidez ao ataque. Na maioria das vezes puxado por De La Cruz.
No segundo tempo, o jogo seguia como no primeiro tempo. Até que Marcelo Gallardo errou feio ao tirar Ignacio Fernandez para colocar o menino Julian Alvarez. Lucas Pratto também entrou e errou tudo que tentou.
Nos 10 minutos finais o jogo virou para o lado do Flamengo. O time perdeu Gerson, lesionado, mas Diego entrou bem. Aos 43, Pratto armou contra-ataque para o Flamengo. Bruno Henrique tocou para Arrascaeta que deixou Gabriel na boa para deixar tudo igual.
Prorrogação? Que nada. Ainda tinha jogo. Aos 46, bola para frente, Gabigol ganhou de Pinola e bateu forte com o pé esquerdo. Armani pulou, mas não achou nada. Festa flamenguista em todos os cantos do planeta. Palacios e Gabigol foram expulsos, mas o momento era de espera pelo apito final que veio junto com a explosão da maior torcida do Flamengo. Venceu o melhor time. Título e festa mais do que merecidos. Parabéns aos torcedores do Flamengo, donos da América.
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