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domingo, 23 de setembro de 2018

FESTA MILLONARIA EM PLENA BOMBONERA

Sem perder há 28 partidas, o River Plate fez festa na casa do rival. Em plena Bombonera, os comandados de Marcelo Gallardo fizeram 2 a 0 para cima do Boca Juniors no jogo que para muitos é o maior clássico do mundo. (vejo apenas Barcelona e Real Madrid no mesmo patamar). 

Além de bater o rival fora de casa, o River ainda supera o adversário nos critérios de desempate e assume o quarto lugar na tabela com 10 pontos ganhos. O Atlético Tucumán lidera com 14, mas o Racing, com 13, vai fechar a sexta rodada.

Este pode ter sido apenas o primeiro de uma série de encontros entre os maiores times da Argentina. As equipes podem se encontrar nas quartas de final da Copa Argentina e em uma sonhada decisão da Taça Libertadores da América. Já imaginaram?  

Guillermo Barros Schelotto optou mesmo por Rossi como titular na vaga de Andrada que ficará cerca de dois meses afastado. Tévez também foi escalado de início no Superclássico. Mauro Zárate não merecia ser barrado.

Apesar da primeira chance de perigo ter sido do time da casa com Benedetto, o River foi bem melhor no primeiro tempo e abriu o marcador aos 15 minutos em um chutaço de primeira de Pity Martínez. Rossi pulou, mas não dava para pegar. O meia é carrasco do time "xeneize"

O camisa 10 do River era o dono da partida. Pouco após o gol, deu uma linda caneta no meio campo, mas saiu sentindo a coxa aos 22 minutos e deu lugar ao colombiano Quintero que também entrou muito bem. Benedetto tentou mais uma e outra vez parou no excelente Armani, nunca derrotado desde que estrou no "Millonario".

Com o adversário superior, Schelotto mexeu ainda no primeiro tempo. Colocou Cardona no lugar do lateral direito Jara. Mas com dois minutos em campo, o meia colombiano já largou o cotovelo em Enzo Pérez e recebeu apenas cartão amarelo. Era para expulsar.

No início do segundo tempo, mais lances polêmicos. Benedetto reclamou de falta de Montiel, mas não achei nada. Na sequência, Tévez chutou e a bola tocou na mão do capitão Ponzio. A arbitragem mandou seguir. Esse já foi bem mais discutível. Em minha opinião, penalidade.

Scocco entrou no segundo tempo e não demorou para marcar. Aos 23, o atacante pegou sobra de bola e chutou muito forte para ampliar em plena Bombonera sem torcedores do River.

Nos acréscimos, o Boca quase diminuiu, mas o zagueiro Izquierdoz ficou na trave. Logo depois, Armani operou milagre em finalização de Más. Após o apito final, os jogadores bateram boca, algo bem característico em duelos entre Boca e River.

O River é muito forte. Tem mais consistência e é muito mais bem treinado que o Boca. Schelotto não consegue tirar tudo que o time pode dar. É o atual bicampeão nacional, mas no mano contra o maior rival tem levado desvantagem.

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