Na derrota para a Argentina na Arábia Saudita, o Brasil completou uma marca indigesta: chegou a cinco partidas sem vencer. Desde 2013 que o Brasil não passa por momento tão ruim em relação a resultados.
Caso não vença a Coreia do Sul, Tite vai igualar a marca obtida em 2001. O maior jejum da história da Seleção foi sob o comando de Paulo Roberto Falcão (sete jogos sem vitória em 1991).
A imprensa vem criticando o trabalho de Tite, unanimidade antes da Copa do Mundo de 2018. O treinador não tem conseguido manter um bom padrão de jogo e as principais críticas são por insistir com determinados jogadores e ser avesso à novidades.
Contra a Argentina, o Brasil finalizou muito pouco e não obrigou Andrada a nenhuma defesa. A diferença nos números foi absurda. Na verdade, os "Hermanos" perderam uma grande oportunidade de fazer um elástico placar na Seleção Brasileira.
Na partida contra a Argentina, o treinador começou com Lucas Paquetá, Willian, Gabriel Jesus e Roberto Firmino como quarteto ofensivo. Paquetá e Jesus são reservas em seus clubes de origem e não atravessam bom momento. Por que não dar uma chance de início a Rodrygo que está bem no Real Madrid? Quando convocou Bruno Henrique e Gabigol foi a mesma coisa. Apenas poucos minutos em campo para dois dos principais jogadores do Brasil na temporada.
Na transmissão do jogo contra a Argentina era nítido o descontentamento da mídia com o treinador. Uma frase muito dita que resume bem o momento é: "Ou Tite muda ou muda o Tite". Na próxima terça-feira, o Brasil enfrenta a Coreia do Sul. Vamos ver se espanta o fantasma dos maus resultados.
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