Esta não é a primeira vez que Sebastián Beccacece elimina Rogério Ceni. No comando do Defensa y Justicia tirou o Tricolor da Copa Sul-Americana em 2017.
Sem contar com Gabriel, Rogério Ceni escolheu Vitinho para iniciar a partida. Estranhei o fato de ter deixado Pedro no banco de reservas e Vitinho cansou de perder oportunidades. Foram pelo menos três grandes chances. O goleiro chileno Arias foi o melhor jogador em campo, mas acho que Pedro não perderia as chances que foram criadas.
O Racing jogou fechadinho. Quase não chegava ao ataque. Segurou o 0 a 0 no primeiro tempo. Na etapa final, o time argentino começou a chegar aos poucos. O Flamengo perdeu Rodrigo Caio, expulso. O zagueiro voltou ao time depois de mais de dois meses afastado e era visto como a solução para a defesa. Na cobrança da falta que culminou com o segundo cartão amarelo, saiu o gol do Racing. Para variar, Gustavo Henrique falhou e acabou ajeitando a bola para o zagueirão Sigali mandar para as redes.
Rogério Ceni errou ao tirar Arrascaeta e Everton Ribeiro. O time do Flamengo estava nervoso. A bola queimava, mas o time conseguia chegar ao ataque, mas esbarrava na excelente atuação de Arias. Até que aos 46, escanteio cobrado e Willian Arão cabeceou no canto para deixar tudo igual e levar o jogo para as penalidades, mas aí o vilão foi justamente volante que perdeu o pênalti e o time argentino venceu por 5 a 3 para delírio do elétrico Beccacece.
Agora, o Racing espera pelo vencedor de Internacional e Boca Juniors que começam a definir uma vaga nas quartas de final a partir desta quarta em Porto Alegre.
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