A esperança era de que a Eurocopa apresentasse alguém para assumir o posto de favorito, mas isso não aconteceu. Pelo contrário. Surgiram outros postulantes ao prêmio.
Pode se dizer que esta temporada é a mais equilibrada em relação ao posto de melhor jogador do ano. Acho que a briga se resume a De Bruyne, do Manchester City, Kanté, do Chelsea e Messi, enfim campeão com a Argentina e eleito o melhor jogador da Copa América.
Não vejo Lewandowski brigando pelo bi. O polonês voltou a fazer muitos gols na Alemanha, mas o Bayern não chegou tão longe na Champions League e a Polônia sequer passou de fase na Euro. A competição europeia apresentou dois nomes que podem brigar na premiação, mas ainda os vejo como zebras. O ítalo-brasileiro Jorginho, organizador do meio campo da campeã Itália e que ainda faturou a Champions pelo Chelsea e o atacante Sterling que carregou nas costas a Inglaterra até a grande decisão, mas acho que o vice-campeonato pode ter atrapalhado. Se a Inglaterra tivesse sido a campeã, fatalmente que o atacante do Manchester City seria eleito o melhor jogador da Eurocopa. O prêmio ficou com o goleiro da Itália Donnarumma.
De Bruyne comandou a boa, mas zerada geração belga que caiu nas quartas de final (justamente diante da Itália). Kanté não foi decisivo na França, mas ele não é o jogador para ser decisivo. Na Champions, foi um leão e o francês pode sim sonhar com o prêmio de melhor jogador da temporada.
Messi estava quase que descartado, mas as boas atuações (exceto na final) na Copa América e finalmente o tão sonhado título com a Seleção da Argentina fazem o craque ter chances de faturar a Bola de Ouro pela sétima vez na carreira.
Acho que Kanté pode ser eleito o melhor. Não seria injusto. Foi o grande jogador do Chelsea nas partidas decisivas da competição mais importante entre clubes do futebol mundial. Seria mais justo dar o prêmio ao francês do que foi em 2018 com o croata Modric, por exemplo. Caso não fique com Kanté, acho que não foge de De Bruyne ou Messi.
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