Santos e Peñarol voltaram a se enfrentar em uma final de Taça Libertadores da América 49 anos depois. A primeira batalha aconteceu no Estádio Centenário de Montevidéu com mais de 60 mil apaixonados torcedores uruguaios e o empate em 0 a 0 deixou tudo indefinido para o próximo jogo no Pacaembu .
Diego Forlán, melhor jogador da última Copa do Mundo, estava presente para apoiar o clube uruguaio que vem a ser seu time de infância.
O técnico Muricy Ramalho não contava com o capitão Edu Dracena, o lateral – esquerdo Léo e o meia Paulo Henrique Ganso. Bruno Rodrigo, Alex Sandro e Danilo foram os substitutos.
O primeiro chute a gol foi do Santos, mas Zé Eduardo atrasou a bola para o goleiro Sosa. Um minuto depois, Olivera recebeu na frente, mas Rafael saiu bem, dividiu com o atacante e cortou a jogada. O Santos ameaçou em duas oportunidades em chutes de Alex Sandro. O Peñarol insistia em infiltração na área santista, mas a defesa levou a melhor na maioria dos lances. No último minuto, o zagueiro Guillermo Rodríguez, livre, cabeceou nas mãos de Rafael. O lateral Darío Rodríguez perdeu gol feito logo depois.
Logo no início da segunda etapa, Zé Eduardo aproveitou espirrada de bola, mas Sosa salvou os donos da casa com bela defesa para escanteio. O Peñarol jogava em casa e buscava o gol a todo instante, mas a defesa do Santos, com uma grande atuação de Durval, evitava maiores transtornos.
Com o passar do tempo, o jogo ficava mais aberto e os dois times queriam vencer. Muricy colocou Alan Patrick no lugar do cansado Elano. O time da casa chegou a marcar aos 40 com Alonso, mas o trio de arbitragem assinalou, acertadamente, impedimento.
O gol não saiu. Melhor para o Santos que precisa de apenas uma vitória simples para sagrar-se tricampeão da Taça Libertadores da América. Mas não menosprezem o Peñarol que eliminou o atual campeão, Internacional, jogando no Brasil e é tradicionalmente um time copeiro. Não é por acaso que busca o sexto título da competição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário