Mano Menezes resolveu escalar Durval como companheiro do
capitão Réver na zaga. Diego Cavalieri estreava como titular e Fred formava o
ataque ao lado de Neymar. Na Argentina, quatro atletas que atuam no futebol
brasileiro começaram como titulares: Guiñazu (Interncional), Montillo
(Cruzeiro), Martínez (Corinthians) e Barcos (Palmeiras).
A etapa inicial foi muito fraca tecnicamente. O primeiro
lance de perigo foi uma linda arrancada de Neymar, que partiu em velocidade,
passou por três marcadores edeixaria Fred na cara do gol, mas a zaga fez o
corte no último instante.
A principal deficiência brasileira eram as bolas alçadas na
área. Em uma dessas, o zagueiro Sebá cruzou e Martínez desviou, com perigo à
direita de Diego Cavalieri.
Aos 33 minutos, Neymar recebeu belo passe de Arouca e tocou
por cima de Orión, mas pegou muito embaixo na bola e encobriu a meta. Os argentinos seguiam insistindo em cruzamento
na área.
Na volta para o segundo tempo, as equipesmantiveram as
formações. Aos três minutos, Guiñazu lançou, mas Martínez não teve domínio e a
bola sobrou limpa para Cavalieri fazer a defesa. O Brasil respondeu pouco
depois em cabeçada de Neymar que foi para fora.
Mano Menezes resolveu trocar de lateral. Entrou Carlinhos no
lugar de Fábio Santos, que não fez uma boa partida. Na Argentina, Scocco (artilheiro do Apertura),
entrou na vaga de Barcos. Aos 28 minutos, o Brasil ousou na alteração. Bernard
entrou no lugar do lateral direito Lucas Marques. Jean foi deslocado para o
setor. Acho que o atleticano poderia até ter começado entre os titulares.
Aos 35 minutos, Jean cometeu pênalti em Martínez. Não foi
nada, mas o árbitro chileno Enrique Osses marcou. Scocco foi para a cobrança,
bateu no alto e marcou. Sem chances para Diego Cavalieri.
Mas a vantagem argentina só duraria dois minutos. Jean
chutou torto e Fred, muito bem posicionado, empurrou para as redes de Orión.
No final, a partida ficou emocionante. Aos 44 minutos, em
contra-ataque mortal, Montillo rolou para Scocco que mandou no contrapé de
Cavalieri para marcar o segundo dos hermanos.
O tempo regulamentar terminou e a decisão foi para os
pênaltis, já que os argentinos ganharam por um gol de diferença. Assim como o
Brasil, em setembro.
Dos batedores brasileiros, quatro eram do Fluminense e
Neymar completava a lista. Já os argentinos deixaram o goleiro Orión como
último a bater. O Brasil venceu por 4 a 3. Carlinhos desperdiçou, mas Martínez
e Montillo também perderam e com isso, a Seleção conquista, mais uma vez o Superclássico das Américas. Coube ao zagueiro Réver levantar a taça para o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário