No caldeirão que se transformou a lotada e pulsante Arena Condá, a Chapecoense enfrentou o San Lorenzo em busca de uma vaga na final da Copa Sul-Americana e com o empate sem gols, o time brasileiro está na grande decisão e só espera pelo adversário que sairá do confronto entre Atlético Nacional e Cerro Porteño. A "Chape Terror" segue fazendo história. Parabéns é pouco para esse time que impressiona pela maturidade.
Muito forte em casa, o time catarinense começou a partida de forma tímida. Talvez pelo fato de jogar pelo empate sem gols após o 1 a 1 em Buenos Aires.
A primeira chance de perigo foi do time argentino com Más, que bateu forte, mas parou no sempre seguro Danilo. O time argentino estava desfalcado do principal jogador, Belluschi, que pegou gancho após expulsão na semifinal contra o Palestino.
Aos 25 minutos, Thiego chegou a mandar para as redes, mas a arbitragem marcou, acertadamente, a posição de impedimento do zagueirão. Pouco depois, Blanco assustou em chute de fora da área. No lance seguinte, Ananias obrigou Torrico a fazer boa defesa, espalmando para escanteio. A Chapecoense assustava muito nas jogadas aéreas. O time brasileiro estava bem organizado e não caía na catimba argentina.
Diego Aguirre voltou para o segundo tempo com o centroavante Blandi na vaga de Corujo. Um dos principais articuladores do time argentino, Ortigoza pouco apareceu na primeira etapa.
Aos dois minutos, a arbitragem ignorou um toque no braço de um defensor do San Lorenzo dentro da área. Caio Júnior reclamou muito da jogada.
Aos cinco minutos, Blandi quase faz um golaço ao perceber Danilo adiantado, mas o goleiro conseguiu espalmar. Aos 18 minutos, a trave salvou a "Chape" após cabeçada para trás. Os jogadores se estranharam após o lance.
Lucas Gomes entrou e assustou Torrico após passe de Cléber Santana. Torrico defendeu. No último lance do jogo, o excelente goleiro Danilo salvou em defesa de puro reflexo o chute de Angeleri. Milagre de dar inveja ao Papa Francisco, torcedor símbolo do time argentino. Histórico, Chape!
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