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terça-feira, 23 de outubro de 2018

RIVER INVICTO? SÓ ATÉ ENCARAR O ATUAL CAMPEÃO

Que atuação! Que vitória! O Grêmio mostrou que não é o atual Rei da América por acaso. Foi a Buenos Aires, encarou o bom time do River Plate (até então invicto) em um Monumental de Nuñez lotado e saiu vitorioso com enorme vantagem para a partida da volta da semifinal, na próxima terça-feira na Arena. Michel fez o gol da vitória.

Nem mesmo os desfalques de Everton e Luan, os dois melhores jogadores da equipe, foram capazes de amedrontar o copeiro Grêmio que nunca perdeu para o River em jogos de Libertadores. 

O duelo colocava frente a frente dois treinadores que são ídolos de seus respectivos clubes desde os tempos de jogador. Tanto Gallardo quanto  Renato foram campeões da Libertadores por River e Grêmio como atleta e treinador. São duas equipes bem copeiras.

O Grêmio não sentiu a pressão e nem se acovardou. Foi para o jogo. Cícero obrigou Armani a trabalhar em chute de fora da área. O River respondeu na mesma moeda com Palacios e Marcelo Grohe espalmou. A cena se repetiu minutos depois.

No segundo tempo, o River foi para cima atrás de um gol. O Grêmio não dava muitos espaços. O zagueiro Maidana assustou pelo alto.

Pelo River, Pity Martínez estava sumido em campo. Gallardo lançou Lucas Pratto no lugar de Scocco.

Mas o Grêmio foi quem marcou e na bola parada, maior deficiência do River Plate. Michel aproveitou falha de marcação e subiu para fazer de cabeça aos 17 minutos.

Se o empate já era aceitável, o que dizer de uma vitória em Buenos Aires? O árbitro deixou de dar o segundo cartão amarelo para Ponzio, capitão do River.

Os argentinos não deram trabalho a Marcelo Grohe após o gol gremista. Kannemann que, suspenso, não joga na volta, ganhava todas lá atrás. Poucas vezes vi uma atuação tão segura e correta de um time brasileiro contra uma pressão fora de casa em fase tão aguda Libertadores.

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