O River Plate ocupa apenas a quinta posição do Grupo A com sete pontos ganhos. Já o Boca é o quarto na outra chave com nove, mas pode ser ultrapassado pelo Independiente e deixar o G4. Cada grupo tem 13 times e os quatro melhores avançam para as quartas de final.
O jogo foi repleto de alternativas. Teve expulsões (normal), estreia, boas defesas, gols perdidos e emoção até o fim. Teve até um lance espírita.
Os dois times entraram em campo com desfalques importantes. Cardona não jogou do lado do Boca e o River não teve Montiel.
O River Plate começou melhor. De La Cruz faria o gol de abertura. Chegou a encobrir Andrada que saiu da área, mas Lisandro López salvou antes que a bola entrasse. O Boca respondeu rápido. Fabbra cruzou e Tévez desviou, mas Andrada fez uma defesaça. No fim do primeiro tempo, os "xeneizes" ficariam em vantagem. Capaldo foi derrubado por Casco na área. Pênalti desnecessário, mas bem marcado. O colombiano Villa bateu forte no meio do gol para abrir o placar.
No segundo tempo, o Boca teve a chance de ampliar, mas perdia chances. Maroni bateu para fora após contra-ataque muito bem armado. Pouco depois, Armani (agarrou demais) fez duas importantes defesas em arremates de Tévez e Villa.
Miguel Ángel Russo promoveu a estreia de Marcos Rojo com a camisa do Boca. O defensor entrou no lugar do jovem Maroni aos 28 minutos da etapa complementar.
Na primeira chegada ofensiva do River na segunda etapa, veio o empate. Angileri cruzou e o meia Palavecino testou para deixar tudo igual na Bombonera. Dois minutos depois, o Boca ficaria com um jogador a menos por causa da expulsão do peruano Zambrano.
O River quase fez o segundo. Primeiro em chute de Angileri defendido por Andrada. E aos 43, a bola entraria, mas algo sobrenatural a tirou do gol. Girotti fez boa jogada pela direita, cruzou e Izquierdoz desviou contra o patrimônio, Andrada tocou na bola e foi o suficiente para botar efeito. A bola quicou quase na linha e saiu.
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